Metodologia
O instrumento de desenvolvimento da capacitação, comunicação, e negociação será sempre em formato de seminário estruturado ou reunião estruturada que é adaptado, durante o processo, tornado os grupos mais operativos e mais bem preparados para a produção das tarefas.
Estes seminários ou reuniões estruturados, são os instrumentos basilares do processo proposto, têm, em sua concepção, três métodos básicos para a sua didática: a problematização e o partilhamento da busca de solução; o grupo operativo; e o uso de recursos audiovisuais.
a) A Problematização e o Partilhamento da Busca de Solução
Esse método se destinará a consolidar a assimilação da base conceitual do trabalho, possibilitando a obtenção de uma visão compartilhada dos gerentes e técnicos sobre as mudanças necessárias, e, partilhando a responsabilidade pelos melhoramentos concernentes.
A técnica que se pretende utilizar para este fim é a "reflexão estruturada", descrita sinteticamente a seguir:
Inicialmente se colocará o tema do seminário com o embasamento teórico necessários, mas rápido, o enquadre histórico e as opções (normativas / estratégicas) do Grupo Patrocinador do Programa.
Em seguida, serão propostas questões para "Reflexão e Debate" associadas a cada tema de interesse para o grupo, enfocando as soluções propostas e os processos de resolução para os problemas reais, levantados pelos participantes, ou identificados no documento de entrada (entrevistas). Tais questões levarão ao emprego as definições desenvolvidas na base conceitual da proposta, como ferramenta para análise de realidade (segmento da organização em que se insere o participante), e no partilhamento das soluções engendradas (novos cliente, novas expectativas de produtos e processos), e decisões efetivas para modernização da estrutura e dos procedimentos.
Uma vez formuladas as percepções individuais, elas passarão a ser tratadas em equipe, segundo a seqüência e estrutura das questões propostas e postas no Seminário. Como todos os participantes já disporão, a esta altura, de uma base de compreensão comum, a construção da equipe será bastante facilitada, obtendo-se assim um fechamento das opções do grupo e das percepções coletivas dos avanços sugeridos e desejados para a organização.
Finalmente, os participantes trabalharão, em conjunto, as opiniões e percepções das equipes, através da reunião plenária, cujo desenvolvimento será facilitado pelos elementos de convergência já disponíveis. O plenário, neste caso, se destinará a "afinar percepções", esclarecer pontos de vista, dirimir ou consolidar as divergências remanescentes, e receber as explicações e os instrumento de apoio para o desenvolvimento subsequente das tarefas que concretizam as decisões assumidas, e formalizam os produtos institucionais adequados.
A principal característica deste método consiste no papel ativo dos participantes. Eles assumem o papel principal da capacitação, formulando proposições e conclusões a respeito de cada assunto, a partir da sistematização inicial (documento de entrada): o primeiro, gerado pela equipe do Consórcio, e os seguintes, (gerados por cada área da organização). Caberá aos instrutores orientarem os trabalhos e formalizarem as conclusões das equipes.
b) O Método do Grupo Operativo
A utilização do Grupo Operativo permeará todo processo de desenvolvimento institucional proposto. Desta forma, não será um caminho alternativo aos demais, mas um método que se integrará a eles.
Em termos sintéticos, um Grupo Operativo é um conjunto de pessoas ligadas entre si por constância de tempo e espaço, e articulação por uma mútua representação interna, para a qual se coloca, explícita ou implicitamente, uma tarefa que constitui sua finalidade. Nestas condições, estrutura, função, coesão e finalidade, num determinado número de integrantes, configura a situação grupal que tem seu modelo "natural" no grupo familiar.
A função essencial de um grupo operativo á aprender a "pensar", isto é, desenvolver a capacidade de resolver contradições dialéticas, tratando as situações conflitantes. Aprender a pensar em termos de resolução das dificuldades criadas e manifestadas no campo grupal, e não em cada um dos seus integrantes.
O Grupo Operativo terá propósitos, problemas, recursos e conflitos que deverão ser analisados e trabalhados pelo grupo, à medida que forem surgindo. Seu exame deverá ser efetuado em relação à tarefa e em função dos objetivos que se propõe a alcançar.
Em todos os seminários internos de desenvolvimento institucional, o Grupo Operativo será um assunto obrigatório com o intuito de instrumentalizar os participantes para a prática da liderança do grupo, e capacitá-los para o jogo grupal, tornando disponíveis a eles conhecimentos e habilidades técnicas relevantes para a execução das atarefas, e assegurando uma equipe mais eficiente e mais comprometida com os resultados.
c) O Uso de Recursos Audiovisuais
O uso de recursos audiovisuais será uma prática da C. GUIDO CONSULTORIA que sempre apoia seus seminários com esses elementos, para dar uma dinâmica própria e aumentar a produtividade das equipes, através do uso sistemático de transparências, flip-charts, e, principalmente, filmes adequados à reflexão sobre as mudanças sugeridas, o contexto do trabalho ou assuntos específicos de interesse. Esses recursos atuam como elementos de apoio à criatividade e às discussões do grupo.
A base didática das atividades de capacitação estão disponíveis:
i) Handbook of Human Performance Technology ( Improving Individual and Organizational Performance) da International Society for Performance Improvement.
ii) Human Competence - Thomas F. Gilbert.
iii) Transformational Learnig, Daniel R. Tobin.
iv) Acervo didático técnico da C. GUIDO CONSULTORIA. |